quarta-feira, 6 de junho de 2007

Pêlos: se não têlos, como sabê-los?

Falar-lhes-ei de uma coisa que pensava eu, já havia-lhes dito.

Pois ontem fui dormir pensando na dispendiosa desfaçatez que tive por revelar a minha fragilidade nas nádegas. Ainda disse do jeito que prefiro para a dobra de cuecas! E publiquei um texto de minha mãe, a senhora Clides, senhora talentosíssima! E de tanto pensar, levantei. Fui até meu guarda-roupas e peguei meu whiskey. Fiquei a admirá-lo.

Eu não tomo whiskey. Detesto os álcoois. Mas me agrada muito saber das coisas que mais velhas, ficam melhores. Assim peguei minha garrafa e pude admirá-la e sorrir! Mas o que faltava era: UM TEXTO SOBRE A NECESSIDADE MASCULINA DE UMA QUANTIDADE MÍNIMA DE PÊLOS!

Sim! Que eu sempre pensei nisso. E achei que havia aqui publicado esta idéia! E não uma vez, somente! Não! Várias vezes! Mas, como você sabe, não publiquei nenhuma vez.

Os homens tem uma necessidade de ter uma quantidade mínima de pêlos. A quantidade, não sei qual é, mas existe. A explicação é simples: Vocês já repararam que sempre que um homem fica careca, a barba dele cresce como que simultaneamente? O homem deixa a barba crescer quando faltam os pêlos da cabeça, para não sentir a desmoralização causada pela despelinização!

Já vi homens que não possuíam barba farta, e perderam os cabelos pela calvície. Notei, então, ao abraçá-los, que o peito estava mais fofinho. Sim! Os pêlos do peito se manifestaram em solidariedade à virilidade do sujeito.

Mas posso ver que você tem a sobrancelha esquerda levantada. Eu não posso ver, é claro. Mas adivinho muito bem! Tanto que agora você baixou só para fingir que é mentira. Levanta de volta, por favor? Eu adoro quando você faz assim! Para baixar esta bela sobrancelha com naturalidade, reservo-lhe o próximo parágrafo.

Por que você acha que os velhos possuem pêlos na orelha?

Mas cuidado. Pêlos! Eu disse: PÊLOS.

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