terça-feira, 5 de junho de 2007

A reconstituição do tapa

A mão da minha mãe bateu em mim. E se fez plaft. Ah! Como eram rijas, minhas nádegas! Fiz cara de muchocho para dar dó. E mamã ficou com dó. E naquela tarde fui agraciado com um resplandecente e branco arroz doce.

Hoje, se a cena fosse se repetir:

- ficaria feliz demais! Porque minha mãe, a senhora Clides, estaria viva. É preciso vida para bater em nádegas.

- Mamãe viva, aos 112 anos, daria um tapa leve em minha nádega.

- Mesmo um tapa leve, eu não o suportaria sem dor.

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