terça-feira, 24 de abril de 2007

Fato Social grandão

Enquanto eu, Ewerton Clides, observava uma criança tomar água em um bebedouro, um jornalista astuto postou-se frente a mim. Retorci um pouco meu bigode, para fingir que não notava a presença do moço, mas ele abaixou os olhos e os mirou no local exato em que eu retorcia meu bigode! Ele disse:

- É você, Ewerton Clides?

Ora, se sou eu?! É claro que era eu! Eu, que sou Ewerton Clides, sabia que aquele era um grande jornalista! Grande pelo tamanho, é claro! E jornalista pelo crachá de uma grande empresa de comunicação. A grande empresa de comunicação era grande pelo tamanho, é claro.

Eu, Ewerton Clides, sou grande pela incomensurável altura de minha sapiência. Meço, fisicamente, um metro e cinqüenta e dois centímetros.

- Sim, sou eu.

Ele disse alguma coisa que não compreendi, nem desejava compreender, e foi embora no mesmo momento em que a criança deixava de beber água.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

A sabedoria sociológica em uma linha!

"Salada de frutas é um prato que se come frio." Ewerton Clides

Erros de Ewerton Clides = erros no ato da leitura do leitor

A sociedade em geral enviou a mim, Ewerton Clides, diversos e-mails e cartas sobre o aparente erro de digitação na última postagem. Pois digo-lhes que há muito mais destes erros aparentes!

- Por que aparentes, Ewerton Clidinho?

Ewerton Clidinho?! Não lhe dei a liberdade para evocar-me com tal diminutivo!

- Por que aparentes, Ewerton Clides?

Bem. Isto é uma contribuição à sociologia inteira. É uma idéia, um artifício que eu, Ewerton Clides, não preciso utilizar.

É que a sociologia possui textos monótonos demais. E às vezes nós, aos lermos os textos de sociologia, que queremos compreender o mundo, caímos na tentação de dormir no mundo! Então os erros de português no decorrer dos textos servem para acordar o leitor!

Fora isso, estes tais errinhos aumentam a auto-estima da sociedade! Ela se achará infinitamente superior ao escritor por achar um erro no texto dele!

Por fim, cabe dizer que se estes erros são propositais, não são erros! Eu, Ewerton Clides, não cairia em tamanho descuido sociológico!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Mensagem subliminar para adultos!

Aviso que teremos momentos de sociologia. Quando eu, Ewerton Clides, era uma criança obesa, ninguém falava da minha obesidade. Só pude percebê-la recentemente, depois de tê-la perdido. Porque quando eu era obeso, não havia problema em ser obeso. Aliás, havia como o há hoje: - das doenças. E as pessoas se preocupavam comigo por este motivo.

Mas oje, as crianças obesas não têm a saúde como problema. Porque elas são tão ridicularizadas, que detestam a obesidade por ela não ter a capacidade de ser pior à saúde, portanto matá-las.

O ornitorrinco? Não! A sociologia chegou em mim sem se preocuparcom o percentual de minha gordura. Hoje, até a sociologia mudou! Eu, Ewerton Clides, mexo meus pauzinhos para a sociologia se aproximar nos obesos. Digo a ela, com a cara mais emburrada que burro burro: "Sua sociologia feia! Lá pode estar um Ewerton Clidinho, e você fica se preocupando com a gordura dele! Sua magricela!"

Antes fosse se somente a gordura fosse problema, estaríamos problematizados, mas menos! O problema é que tem muito mais problema! O problema é que a sociologia resolve problemas, mas até ela hoje tem problema!

Jamais gostaria de pensar que fosse ser assim: Será que somente eu, Ewerton Clides, não tenho problemas? O único problema que eu tenho foi por ter achado o que salva todos os problemas. É que amo muito uma mulher que, pelo que entendo de sociologia - tudo -, é amada por todos. E não amada como se amava Marilyn Monroe, ou como a gente ama o Sidney Magal! Amada pra valer! Amada para ter vontade de suar junto com ela! E os fatos foram assim, ó:

Um: Eu senti isso. Dois: contei para a moça disso. Três: o namorado da moça descobriu isso. Quatro: meu pênis, que até agora não tinha entrado na história - se bem que fosse sempre parte integrante de mim, mas não havia entrado como um ser social - foi cortado.

Já sabe o final? Até eu, o Ewerton Clides, senhor que deu nome ao Instituto EWerton Clides, tenho um problemão! Só ela é que não tem problema, vocês sabiam? E o namorado dela, por mais problemas que tenha, não tem problema, porque ela é a única causa de não se ter problema!

Um final: eu só confio nela e no namorado dela. O namorado dela, aquele que me cortou o pênis.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Como os poderosos plagiam a mim, Ewerton Clides

Soube na última terça-feira, 18, que um moço muito imitou a mim, Ewerton Clides, nesta vida. Fiquei nervoso, suei até no joelho! Diziam-me "Calma, Ewerton Clides", ao que eu retrucava "Eu estou muito calmo!".

Explicar-me-ei.

Falo de Che Guevara. Atribuem a ele a frase que lhes falarei a seguir: "Os poderosos podem matar uma, duas, até três rosas, mas nunca deterão a primavera"

Mas agora lhes mostro meu primeiro livro! Foi publicado em 1924! Havia no prefácio, o seguinte: "Os poderosos podem matar um, dois, até três sócios, mas nunca deterão a sociologia"

E no final do livro, depois de ter contado com garbo a emocionante história de minha prima, finalizo com esta frase lapidar: "Os leprosos podem deixar cair uma, duas, até três pernas, mas nunca deterão a prima Vera"

domingo, 15 de abril de 2007

Desenternecimento

Quando eu, Ewerton Clides, voltava de um encontro com o escritor Fauro Goares, vi a manchete de uma revista muito conhecida. A manchete, não lembro como era, mas tinha a minha foto! Enterneci-me tanto, que soltei um suspiro! Acho que foi resquício da conversa que tive com o grande Faurinho.

A novidade é que enterneci-me por mim mesmo. Será que a sociologia desabrochou um pouquinho? Pois comprei a revista e olhei com muita fúria para mim mesmo! Fiz biquinho! Mas por vários momentos esqueci que era para ficar bravo, e sorri para a minha foto que sorria de volta como um peixe deveria sorrir quando a gente sorri para ele. A diferença é que o peixe não sorri, mas deveria!

O peixe não sorri, mas eu sorri.

Quando cheguei em casa, me vi no espelho. Tão bonito, que eu estava!

O suspensório era novo.

Era preciso parar de sorrir. Enternecer comigo mesmo era uma afronta à querida sociologia! Então tive a grande idéia.

Fui ao banheiro. Não tinha vontade de fazer cocô, o que foi bom. Coloquei um espelho exatamente à minha frente enquanto eu observava o esforço da minha face ao tentar fazer um cocô aparentemente inexistente. Fiquei feio, vermelho e uma gota de suor saiu de minha testa brilhante.

(Eu não sei diferenciar muito bem a minha testa do meu cucuruto, mas acredito que esta gotinha brilhante de suor tenha vindo de minha testa.)

Então, já muito feio, ouvi um barulhinho. Era uma bolinha de fezes que eu evacuava. Me vi feio novamente e pude então sorrir por estar de volta à querida Sociologia!

sábado, 14 de abril de 2007

Eu, Ewerton Clides, pré sociologia no exato momento em que me transfiro ao Ewerton Clides pós sociologia, como sou hoje

Eu, Ewerton Clides, era uma criança. Não me lembro exatamente de qual era a idade que tinha quando o lhes vou contar aconteceu. Recomendo que se imagine um Ewerton Clidinho de aproximadamente um metro e vinte e nove, com sessenta e seis quilos.

Eu segurava minha cabeça pelo queixo com a mão. A minha mão era como um travesseirinho que se colocava debaixo do queixo. A diferença era que suava e, obviamente, tinha dedos. Pêlos? Não, pêlos, não, porque eu era criança demais para ter pêlos na mão.

E assim fiquei mais oito minutos.

Pois taparam a minha visão! "Adivinha quem é? Adivinha quem é?!"

"Não sei", respondi sem poder ver nada!

"Tenta, vai? Chuta!"

"É você, mãe?"

"Não sou sua mãe, mas também sou mulher!"

"hummmmmmmmmmmmmmmmmm............................."

"Eu sou a sociologia!"

"Sociô-quem?"

"A sociologia!"

E ela nunca mais tirou as mãos da frente dos meus olhos.

terça-feira, 10 de abril de 2007

- Ewerton Clides, você possui cachorro? Se sim, qual é o nome dele? Começa com dábliu? E se não, você possui gato? - ou fato social #4

Terça-feira treze, quando eu, Ewerton Clides, coletava moedas de um centavo para depositar na minha querida porca de barro (não é uma porca de verdade, já que não possui vida, intestino e unhas nos pés. É uma porca de barro, oca, na qual é possível depositar uma limitada quantidade de capital físico), enquanto me abaixava voluptosamente, uma fã interpolou-me:

- Ewerton Clides, você possui cachorro? Se sim, qual é o nome dele? Começa com dábliu? E se não, você possui gato?

Dei um sorriso fino, já que minha voz é fina e a entonação de meu sorriso provém da minha voz. Peguei a moeda que iria unir-se a outras sete minutos depois, verifiquei que fora produzida no ano de mil novecentos e noventa e nove. Olhei para trás, pois tive a impressão de que alguém dirigiu a voz a mim, Ewerton Clides. Disse:

- Quê?

- Ewerton Clides, você possui cachorro? Se sim, qual é o nome dele? Começa com dábliu? E se não, você possui gato?

Endireitei o broche que continha a inscrição IEW - Instituto EWerton clides. Disse:

- Não entendi a pergunta, moça. Acho que você é fanha.

Ela respondeu assim, ó:

- Ã-hã.

Eu lhe disse, pois, que sua fanhitude não poderia atrapalhá-la no caminho maravilhoso da sociologia, já que esta é feita de livros. Que ela até poderá escrever livros muitíssimo interessantes, já que as letras dos sociólogos fanhos são muitíssimo compreensíveis.

A única dúvida possível é a de que como que eu, Ewerton Clides, pude transcrever o que a fanha disse, uma vez que eu não entendi o que ela disse?


É que eu menti!

Menti por estar com muita vontade de contar que possuo uma fazenda de formigas.

Eu sei que o leitor deve estar muitíssimo ansioso para saber da fazenda de formigas. Mas lhe digo antes: não mintam na sociologia! Eu recomendo a mentira na vida usual. Por exemplo. Eu nunca digo às mulheres que não possuo pênis. Isto as cativa mais. Mas não se pode dizer que a sociedade não é uma batata, porque seria uma mentira fragrante de tão cheirosa!

Mas eu não possuo cachorro. Nem começa com dábliu seu nome, já que não o tenho. O que possuo é uma belíssima fazenda de formigas! Lá, a sociologia come solta! É formiga pra lá, formiga pra cá, e eu, Ewerton Clides, as observo sempre que quiser, já que tudo o que as separam de mim é somente uma tela de plástico! É a Fazendo EWerton clides, a FEW.

a-há, u-hu: o coliseu é nosso!

Eu, Ewerton Clides, não sou lá uma pessoa muito emotiva. Mas isto não importa. Pois que falo da inauguração do IEW - Instituto EWerton clides. Aqui vai a descrição oficial:

O Instituto EWerton clides é um instituto criado por mim, Ewerton Clides, com o intuito institucional de discutir a obra do grande sociólogo da sociologia chamado Ewerton Clides. Este instituto visa, por meio da sociologia ewertonclidiana, entender o que a sociologia de Ewerton Clides significa, não significa e, sociologicamente, sociologizar a sociologia.

Na primeira linha está escrito que não sou uma pessoa muito emotiva, não está? Mas imagine você quando na primeira reunião inaugural de inauguração do IEW, todos nós no coliseu gritávamos: A-há, u-hu, o coliseu é nosso! Várias vezes, muitas vezes! Numa delas - a terceira, se minha contabilização matemática estiver afiada - eu tossi. E não é que apesar de minha tosse ser particularmente estrondosa, o grito continuou uníssono? Depois disso, com suor na testa, abri a primeira pauta:

- A justificação da forma de abreviação do Instituto EWerton clides ser IEW.

Muitos estranharam a princípio que fosse IEW, não IEC. Mas eu adoto a forma de abreviação que eu mais adoro - a faurogoariana. Esta forma consiste em utilizar como critérios de abreviação, a seguinte ordem:

1: suor das letras. As letras que despertarem na consciência geral a maior sensação de suor, devem ser as que abreviam.
2: interatividade com o vermelho. As letras que interagirem melhor com o vermelho, serão as que abreviarão.
3: a primeira do primeiro nome, a primeira e a segunda do segundo nome, e nenhuma do terceiro, formando assim, três letras abreviatórias.

Assim explicado, recebi clamorosamente os primeiros aplausos do instituto que tem o meu nome, o Instituto EWerton clides.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Ewerton Clides, o homofóbico!

Era quarta-feira, quatro e vinte e três. Caso você não saiba, eu, Ewerton Clides, não tenho um relógio dodezimal. Portanto, se eu disse quatro e vinte e três, não quis dizer dezesseis e vinte e três. Muito menos vinte e dois e quarenta e sete!

Foi nesta hora que eu abri o envelope de uma carta de papel crepom que enviaram a mim. Nela, estava escrito: "Ewerton Clides, o homofóbico!" Somente isso! E em uma linha, somente. Fiquei com soninho, não sei se porque eram quatro e vinte e três de uma quarta-feira, ou se porque o barulho do papel crepom me deixa assim. Dormi.

Quando acordei, tive que me olhar no espelho - o que evito. Não é que o papel crepom estava grudado na minha bochecha? Ora, isto quer dizer: "Ewerton Clides não possui barba".

E pude ler ao contrário: "Ewerton Clides, o homofóbico!". Ao contrário porque espelho diz as coisas ao contrário. E foi com grande perspicácia que eu li em uma velocidade absolutamente admirável estas palavras. Então, pensei:

Eu, Ewerton Clides, homofóbico?! Como?! Fobia é a denominação inerente a quem tem medo de alguma coisa. Eu não tenho medo de homossexuais, eles é que o têm de mim! *

* Esta nota de roda pé aqui está em homenagem aos homossexuais. Homossexuais adoram viadagens. **

** Eles têm medo de mim simplesmente porque sou feio. Eu também teria se eu, Ewerton Clides, não fosse eu, Ewerton Clides.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Lançamento do livro "Introdução ao Pensamento Disléxico"

É com grande prazer* que eu, Ewerton Clides, introduzo você, (aqui, imagine-me dizendo em um tom moderadamente alto o seu nome, que torço para não ser grande), ao pensamento disléxico.

Você entendeu o primeiro parágrafo? Acho que sim, então precisamos trabalhar melhor. Mas não desista, pois isto é somente a introdução ao pensamento disléxico. Aliás, é muito esclarecedor dizer-lhe que estamos na introdução da Introdução ao Pensamento Disléxico.

Agora, um parênteses:

(

Agora, o que vem após um parênteses:

Após a publicação deste livro, muitas pessoas perguntam se não é plágio, já que algum outro autor, que não me recordo neste momento, possui um livro de nome que também não me lembro neste momento. Mas como eu não sei nem quem é o autor, nem de que livro se trata, como poderia eu, Ewerton Clides, estar a plagiá-lo? Ele deve saber muito bem quem sou eu, já que todos sabem que eu sou. Você, por exemplo, sabe que sou Ewerton Clides. E este autor também deve saber.

Fecho os parênteses por motivo de exaltação

)

Você, (aqui, o mesmo nome posto anteriormente, desde que seja você mesmo quem continua lendo), deve ter notado que quando eu fechei os parênteses, foi por uma inexorável exaltação. Se não percebeu, eu deixei isto muito explícito, porque a sociologia não serve para deixar ninguém pensando. Continuo no próximo parágrafo, a minha exaltação.

Cansei de me exaltar. Ainda bem.

Para ler mais, eu lhe recomendo que leia o livro tantas vezes mencionado **

* Aqui neste trecho, eu, Ewerton Clides, digo a palavra "prazer" na sua significância menos carnal possível. Pode ser que seja estranho ao leitor que a nota de roda pé seja em primeira pessoa, mas sou eu que escrevo o livro e o prefácio. E as notas de roda pé também.
** Neste trecho, o autor - eu, Ewerton Clides - resolveu não repetir que o livro em questão é "Introdução ao Pensamento Disléxico" do autor que também sou eu, Ewerton Clides, por optar por evitar repetições exaustivas.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

trecho do livro "A sociologia é a batata", de Ewerton Clides, com apresentação de Ewerton Clides

Aqui, trecho de meu livro "A sociologia é a batata". Por favor, não entre na polêmica de achar que este livro e "A sociologia e a batata" são o mesmo livro. Não é. Quem acha isso, são os computadores anglo-saxônicos das livrarias informatizadas. Eles ignoram o acento. Para eles, o órgão pé e a letra pê são a mesma coisa! Os americanos por um acaso acham que a letra fica com chulé? Imagine o quão ridículo que não é um pê de meia! Portanto, não façam mais esta confusão. Se eu tivesse cabelos, ficariam brancos! Ao trecho!

"Diferentemente do que diferem muitos autores diferentes, a sociologia é a batata, embora a grafia seja diferente. A confusão se inicia na posição dicionarial. Enquanto batata está no conjunto de letras que se iniciam com B*, sociologia está nas que se iniciam com S**, pois se inicia com S.

Além disso, sociologia é da classe das palavras que possuem 4 ou 5 sílabas - as crianças que contaram estas sílabas não entraram em consenso -, e batata, somente três.

Fora que batata é colocado dentro da panela em algumas regiões do Brasil. A sociologia é colocada no caderno em partes do mundo ocidental.

Analisando desta forma, o mais leigo acharia que sociologia é matéria e batata, raiz. Mas eu, Ewerton Clides, descobri a verdade, que assim como a batata - e a sociologia - está abaixo do solo. Explico.

Primeiro, li no título de um livro - o meu - a seguinte expressão "A sociologia e a batata". Pois que fui redigir esta expressão novamente para fazer-lhe uma análise meticulosa e epistemológica, quando, por um acaso, eu, Ewerton Clides, coloquei um acento agudo no local exato em cima da letra "e". E a conclusão surgiu: "A sociologia é a batata"."

* encontra-se entre "bataria" e "batatá". Batatá tem a mesma significância de boitatá.
** encontra-se entre os termos "sociolingüístico" e "sociológico".

fato social #3

Terça-feira passada, eu, Ewerton Clides, tentei pegar um avião.

Mas as minhas mãos são muito pequenininhas.

domingo, 1 de abril de 2007

ex-quívocos

"Não foi o que você disse lá em casa!", uma mulher muito brava disse para o filho de três anos, que disse a segunda palavra da vida: "Atchim!". Ele não espirrou, só disse "atchim!". A segunda palavra de sua vida fora uma onomatopéia! Se ainda fosse uma centopéia, para podermos dar-lhe vários tênis!... Mas uma onomatopéia deixou até a mim, Ewerton Clides, muitíssimo bravo!

"Atchim", eu saí da fila e do super-mercado. Vocês não repararam?

Ora, minha gente, eu havia ido ao super-mercado para comprar atum, mas a criança disse aquela onomatopéia como segunda palavra da vida, e eu fui embora para casa!

Eu sei que sou um sociólogo muito conceituado, mas equívocos como estes, se espalhados pela grande imprensa, podem fazer eu perder minha reputação para gente mais gordinha!