sábado, 31 de março de 2007

O mel

Tem dia que a gente fica mais triste um um hipopótamo hipopótamo-condríaco, mas não se deve fechar os olhos nesses momentos! Isto porque não é possível ver em nossas estantes os livros de sociologia quando estamos de olhos fechados! E cada livro me lembra de alguma coisa gostosa.

O de Durkheim, o primeiro que li! Ah! As horas que eu passei sem compreender o moço, o achando com cara de bobo! Imaginei primeiramente que ele deveria ser um babaca! Falei isto aos meus colegas, e todos pediram para ler de novo. Então me acostumei menos, mas ainda achei que lhe faltava sexo! A partir da décima nona leitura, pude esquecer que ele é um imbecil e passei a amá-lo constantemente.

Eu ia citar outros livros, mas quero falar mais de sociologia! O que importa o que EU li? Você não está interessado nisso, aposto. Você quer saber o que eu, Ewerton Clides, produto magnífico de uma sociedade decadente, penso da magnífica sociedade decadente.

Penso que a tristeza é como mel. É ruim para quem faz - porque é vômito da abelha -, mas é graciosamente degustada pelos outros com gosto doce.

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