quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Da necessidade de um lápis em determinadas e específicas horas de um dia atribulado

Às vezes eu, Ewerton Clides, necessito de um lápis como uma criança necessita de uma bala de morango. Não que eu chupe o lápis e ele me faça elevar o grau de cerotonina no cérebro. E muito menos que eu saiba que é cerotonina. A propósito da questão anterior, não gosto do gosto de madeira e de grafite.

Mas vínhamos falando de minha súbita necessidade de lápis. Um lápis, minha gente, alguém me arranje um lápis! Porque pensamentos sociológicos vêm à minha cabeça em horas dispersas. E eu para segurá-los?! Necessito de um lápis.

E então, alguma pessoa solícita traz uma caneta. Eu disse caneta? Para trazer-me uma caneta, o sujeito tem que ter graves problemas de audição - ou de visão, no caso desse texto. O problema pode ser de visão também fora desse texto, porque o sujeito pode pegar uma caneta vendo nela um lápis. E então eu digo: - Você não possui tato?!

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